02. 03.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Patrícia Barreto





O mundo em que vivemos, passa por inúmeras mudanças; A natureza muda, nossos hábitos cotidianos mudam, nossa tecnologia, tudo o que ontem era novo, hoje já é velho. O mundo nunca parou de mudar, mais creio que esse seja o tempo em que estamos dando mais atenção a isso, já que, cada vez mais essas mudanças influenciam nosso modo de viver.

O excesso de informações é uma das coisas que sempre se modifica e nos influencia. A influência é tamanha que muitas vezes não sabemos o que pensar e/ou o que fazer. Os meios de comunicação tem esse poder de manipular, de conduzir o espectador (leitor, ouvinte, telespectador e etc.) para onde quiser.

Pegamos como exemplo o caso Eloá. Logo no início do ocorrido os meios de comunicação de massa não tinham outro assunto e todos abordavam praticamente da mesma forma: “o Lindemberg é um monstro”. Mas bastou surgir à informação de que o pai da moça também mexia com algo, digamos, ilícito, para modificarem sua postura quanto á isso, conduzindo a massa a pensar que talvez a Eloá tivesse uma participação de culpa, ou, que tenha sido “usada” para pagar pelos erros do pai.

Mais o que leva os meios de comunicação saturar a massa de informações?

Este tipo de fornecimento pode levar uma pessoa a se senti “rei”, sentir-se onisciente e onipotente. Como foi o caso do Lindemberg ele se sentiu tão poderoso que talvez tenha sido este sentimento que o levou a matar a ex-namorada Eloá.













A informação é tanta que nos sentimos bombardeados, e sem saber o que realmente pensar. Na época do Caso Eloá chegamos a momento que já não agüentávamos mais o assunto, passou a fase de emoção e dor pelo sofrimento da moça e de sua família para cansaço e desespero por não ter outra coisa para ver ou ler. Parecia que aquilo nunca tinha acontecido e que jamais iria acontecer novamente, e foi assim em vários outros casos, como no caso do menino João Hélio Fernandes que foi arrastado no carro por bandidos no RJ, e como no caso Isabella que foi jogada da janela do apartamento de seu Pai (supostamente, ou não, por ele).

Notícias são veiculadas todos os dias. Mais não ficam apenas nisso, ela são jogadas em cima de você, deixando confuso, às vezes acusando, ou inserindo em algum acontecimento ruim ou bom e claro, seduzindo você e todos aqueles que assistem, ouvem ou lêem.

E você o que pode fazer com isso?
Na verdade, nada. Será apenas conduzido a “acreditar” no que é veiculado. Mais acredite existe sempre dois (ou mais) lados da mesma notícia.

E o Mundo nunca pára por isso....!!

14 comentários:

Beatriz Slemer 26 de março de 2010 às 15:07  
Este comentário foi removido pelo autor.
Beatriz Slemer 26 de março de 2010 às 15:09  

Concordo Paty e quero tecer 2 comentários:

1. As coisas mudam realmente com muita rapidez e frequencia. Tamanha rapidez que nem curtimos uma coisa e logo se tem mais 2 novas e aquela ficou pra trás. Mas vejo que isso está causando uma divisão: pessoas que são freneticamente atualizadas e pessoas que só se atualizam "obrigatoriamente", preferem um celular pra fazer ligações e escrever um email no computador, do que usar o Voip e o Blackberry, por exemplo.

2. Acho que as informações são tantas e ao mesmo tempo tão poucas. Os meios (seja escrito, sonoro, audiovisual ou digital) propagam as informações que bem lhe aprouverem, seja pela filosofia do veículo, pelo sócio majoritário, enfim, n motivos...

Somos bombardeados, é fato, mas com que tipo de informações? Verdadeiras, Falsas, Maquiadas, parciais, imparciais...

?

Ilda Monteiro 3 de abril de 2010 às 20:08  

Todos os dias somos bombardeados de muita informação por todas as vias. Jornais,
telejornais, revistas, internet, rádio... São tantas mensagens diferentes que, muitos de nós, ao chegar ao fim de mais um dia, têm-se a sensação de que nada foi feito. Os dias vão embora e aparentemente nada foi feito, como se fossemos carregados pela vida ou pelo tempo.

Irailda

Elis Ribeiro,  4 de abril de 2010 às 11:29  

Eu acredito que é muita informação pra pouco tempo.
Algumas vezes informações erradas, outras certas mas nem sempre temos tempo ou somos capazes de saber o que é certo ou errado.

Mariana,  4 de abril de 2010 às 21:22  

Como dito no post tudo tem dois lados. Mas a mídia não vai mostrar os dois, não vai fazer as pessoas refletirem sobre o que está acontecendo. Vai mostrar o lado mais intrigante, vai gerar audiência, e depois que acabar vai esquecer e enterrar o assunto, pelo menos enquanto ele não der mais audiência.

Patrícia Barreto 5 de abril de 2010 às 18:01  

Isso mesmo Elis, muita informação para pouco tempo. O que leva a população ficar ainda mais confuso sem saber o que acreditar.

Infelizmente a mídia não mostra todos os lados da mesma situação, mostra apenas aquilo que é benéfico a ela. Vivemos em um mundo capitalista, o que realmente importa é aquilo que gera dinheiro, com isso, muitos se esquecem de verdades e ética.

3º RP UNISA 8 de abril de 2010 às 14:10  

Hoje, não conseguimos e nem podemos ter certeza no que a mídia veicula. Todos os dias somos bombardeados com informações, notícias, manchetes, e são tantas informações que não sabemos a que nos atentar, sem contar que muitas vezes não nos prestamos a ter um maior conhecimento sobre aquela notícia, ou até mesmo pesquisar para formular nossas opiniões.

Infelizmente o mundo esta midiatizado, e somos constantemente 'obrigados' a acreditar em certas coisas.

Como dito no post, toda história tem dois lados. Não devemos fazer juízos de valores e nem tirar nossas conclusões sem saber a fundo o que REALMENTE aconteceu e acontece.

Quem dera a mídia veiculasse somente o que é verdade, e não o que é de interesse do veículo. Hoje, a maior parte dos veículos são sensacionalistas.

A única coisa que podemos fazer, como disse acima, é nos informarmos melhor.

Bianca Esposito.

3º RP UNISA 8 de abril de 2010 às 16:12  

Tenho a impressão de que quando a mídia já explorou certo assunto até a exaustão,logo já estão com outro "grande"acontecimento/assunto em pauta.Se não fosse o caso da Eloá infelizmente uma grande tragédia,a mídia talves não desse este espaço todo de divulgação,ourto ocuparia tal posto e os telespectadores iriam ver apenas pequenas notas em jornais ou citações breves em telejornais sobre este caso.
Elaine Alves.

Izabella Nanni,  11 de abril de 2010 às 00:23  

Muitas notícias sim, e muitas buscas por notícias também.

Caso Eloá deu audiencia, aí ela morreu e ele foi preso. Teoricamente seria o fim, mas descobrem que o pai dela não é o exemplo de bom cidadão. Foi como se fosse a parte 2 de um filme: "Caso Eloá 2 - Segredos de papai". Pronto, exaustão desse assunto denovo. Até sem você assistir ou buscar por essa noticia voce fica sabendo, sempre alguem vem comentar, principalmente quando nao tem assunto: "voce viu menina? O pai da Eloá é marginal tbm!".


Voltando ao post. Não acho que haja excesso de informaçoes. O que falta é discernimento ao absorvê-las.

Adriana Guimarães,  11 de abril de 2010 às 14:39  

Concordo com a Mariana, a mídia nunca vai expor os dois lados, a noticia sempre será analisada antes para identificar o lado mais polemico que vai gerar mais audiência. Sempre tentando fazer o publico defender a opinião da mídia nunca deixando o publico pensar para criar sua própria opinião em cima da noticia.

Beatriz Slemer 16 de abril de 2010 às 18:48  

Mas eu fiquei com uma dúvida: o que é a verdade?
Eu tenho um ideal de verdade que defendo. Assim como o ideal de cada um pode ser igual ou diferente do meu.
Sempre nossas discussões voltam ao mesmo ponto: equilíbrio. É fato que existe um bombardeio de informações, pois gerir informações gera dinheiro, e é isso que move o mundo, move nossas vidas.

O caso Eloá foi um grande exemplo de circo: olha a coitada da Eloá, morta pelo namorado e coitada da amiga se deu mal, coitado dos pais. Mas a realidade, o que houve mesmo na vida deles, no namoro deles isso ninguém pode alegar. A gente acha que o pai dela é culpado, que o namorado era louco e ela uma coitada. Será mesmo que a história era assim?

Patrícia Barreto 22 de abril de 2010 às 17:33  

Beatriz (Pensamentos compartilhados)

Vejo da mesma forma.
Por isso afirmo que há dois lados do mesmo acontecimento.
Não sabemos o que realmente levou o namorado a trancar Eloá e a amiga, não sabemos se é verdade a acusão sobre o pai, não sabemos de absolutamente nada, pois não há provas concretas que afirme nenhum fato da história.

Márcio 27 de abril de 2010 às 03:23  

Qual é o título do seu post?

Será que existe tanta informação ou existem ruídos e "sons e fúrias significando nada", como um dia escreveu Shakespeare, travestidos de informações importantes?

Por que tríamos sempre o sensacional, o descartável, o produto de consumo nos meios de comunicação e não o que nos leva à reflexão?

Aliás, quem quer pensar ou refletir no undo de hoje? Ser lúcido pode ser uma experiência bem angustiante e incômoda, não?

Anônimo,  26 de junho de 2012 às 14:15  

Tenha 514 canais em sua casa www.tvhd.com.br

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